Viagem no veleiro Statsraad Lehmkuhl

E este foi o nosso último dia naquela que foi, certamente, uma das melhores viagens das nossas vidas. Foi caso para dizer "Terra à vista!" e ao entrar em Lisboa, conseguimos avistar alguns dos belos monumentos da nossa cidade.  Mas claro que não nos livrámos de puxar cordas... Recebemos os nossos diplomas e tivemos direito a uma grande receção com a presença do secretário de estado Norueguês para as pescas, Jens Frolich Holte, do sr. Johnny Thomassen (diretor do NSC em Portugal), da embaixadora da Noruega em Portugal e da diretora do nosso agrupamento, a dra. Jesuína Pereira. À tarde juntámo-nos todos para um fantástico almoço à beira-rio no CCB e onde, mais uma vez, o bacalhau foi rei na nossa mesa. E assim se fez uma bela viagem. Durante 5 dias navegámos e partilhámos experiências inesquecíveis, que tivemos a sorte de vos poder contar a partir deste blogue. Queremos aproveitar este espaço para agradecer a todos os que incansavelmente nos acompanharam através deste blogue e

Como é o nosso penúltimo dia neste veleiro e não tivémos muito para fazer hoje, decidimos apresentar-vos algumas das personagens mais engraçadas deste navio. Comecemos primeiro com os membros da tripulação.  A primeira personagem é a Teresinha ou Teté para os amigos. Therese Andersson é sueca e é a sargento deste navio. Trabalha há seis anos no veleiro e é responsável por todos os assuntos administrativos. É como se fosse a nossa fada-madrinha pessoal, acorda-nos todas as manhãs e ajuda-nos em tudo, daí termos começado a chamá-la Teresinha ou Teté. pois ela é uma querida. A segunda personagem é o Homem do Gelado. Sindre Martinson, é norueguês e homem do mar há alguns anos. Muito popular entre as meninas do nosso grupo, é conhecido pela sua foto de gelado na mão e pelo seu riso caricato, daí a sua alcunha. Agora vamos àqueles que são “trainees” como nós, mas que deram muito que falar neste navio O primeiro é sem dúvida o Pai Natal ou Anão Zangado da Branca de Neve e os 7 anões. Não

   O dia iniciou-se por volta da meia noite, com estrelas e luar, que nos lembram sempre que não há vida como a vida do mar… Após uma bela noite de sono, recebemos alguma formacão em como dobrar as velas, até em alturas elevadas, como nos mastros, por exemplo. Depois foi altura de subir aos mastros. O professor Helder, o Miguel, a Rita e o Guilherme prepararam-se e subiram lá acima. Apenas o professor e o Miguel foram corajosos o suficiente para alcançar o topo do mastro. Aqui estão algumas fotos da experiência e da vista lá em cima. Como nos apanharam sem nada para fazer, a tripulação decidiu pôr-nos a trabalhar e a puxar cordas para desembainhar as velas. Devemos dizer que nos sentimos um bocadinho explorados… Esta é a mão do Leonardo após o trabalho for çado. Mas não se preocupem, ele está ótimo! O jantar foi bastante bom, lasanha vegetariana e todos repetiram. Seguiram-se as vigias, com pouco trabalho, mas muitos risos e diversão.